Ilustração: Isabela Mosquini

B_thinking: Por que decidimos construir um modelo de processo de UX próprio?

Conheça o modelo de processo de UX do Bridge que representa melhoria nos produtos do Laboratório!

Laboratório Bridge

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Conteúdo produzido por Marina Soares, Produtora de Conteúdo e Thaisa Lacerda, Product Owner.

Provavelmente você já ouviu falar de UX! O termo, que possui um volume de mais de 10 mil pesquisas mensais no Google, significa User Experience, ou Experiência do Usuário.

A grande quantidade de pesquisas sobre esse tema não é à toa! Investir na criação de produtos que proporcionem uma boa experiência de uso traz inúmeros benefícios para os usuários.

E, dentro do UX, temos os processos de UX que são conjuntos de etapas e métodos utilizados para garantir que os produtos desenvolvidos em uma equipe gerem valor aos usuários e proporcionem a melhor experiência possível! Ou seja, trata de agregar valor aos produtos que os usuários vão interagir.

A forma como desenvolvemos produtos impacta diretamente na sua qualidade final, por isso é importante utilizar processos adequados, que são descritos nos modelos. Além de garantir qualidade ao produto, utilizar processos de UX proporciona melhorias significativas no trabalho das equipes de desenvolvimento.

Utilizar um bom processo de UX resulta em produtos que reduzem a necessidade de treinamento, aumentam a eficiência para concluir tarefas, reduzem a taxa de erros, aumentam a conversão e satisfação!

Por isso, aqui no Bridge, nós criamos o b_thinking, modelo de processo de UX próprio do Laboratório! Para conhecer mais, é só continuar a leitura. 👇

O que é o b_thinking?

O b_thinking é um modelo de processo de UX desenvolvido pelos bridgers e para os bridgers! Esse possui princípios, etapas e métodos que auxiliam na criação de produtos incríveis de forma colaborativa.

Onde tudo começou…

Foi em 2019 que o b_thinking começou a ser pensado. Os bridgers Kanarek (Product Designer) e Thaisa (Product Owner) iniciaram o desenvolvimento de um projeto com o intuito de amadurecer o processo de UX utilizado no Bridge. Uma das iniciativas deste projeto foi desenvolver um modelo de processo de UX, que poderia ser utilizado como referência pelas equipes do Lab.

Para desenvolver este modelo, que apelidamos de b_thinking, os Product Owners e Designers de UX do Bridge estudaram diferentes processos, e por fim, escolheram o Lean UX para servir de base ao nosso modelo.

Imagem ilustrativa: Capa do livro “Lean UX”, de Jeff Gothelf e Josh Seiden.

Também foi feito um benchmarking com empresas que são referências no mercado e o Bridge considera boas inspirações quando o assunto é desenvolvimento de produtos de qualidade. Dessa forma, conseguimos entender como elas implementam seus processos de UX e quais os métodos que utilizam na prática.

O próximo passo foi adaptar o Lean UX para que ele atendesse as nossas necessidades, levando em consideração o contexto dos projetos desenvolvidos no Bridge.

Uma das iniciativas para que o b_thinking representasse a cultura Bridge foi a criação de um modelo didático. Assim, até mesmo os bridgers que estão começando a aprender sobre o tema conseguem entender e trabalhar conforme o processo que consideramos ideal.

Para isso, a participação de diversos bridgers foi essencial. O b_thinking foi construído de forma colaborativa, por meio de reuniões que buscavam entender quais etapas, ferramentas e métodos são mais relevantes para construir produtos incríveis no Bridge.

Mas… Para quê?

O Laboratório já tinha um processo de desenvolvimento de produtos bem dinâmico e organizado, mas no Bridge a gente sabe que a melhoria deve ser contínua. Por isso, os bridgers fizeram uma avaliação do nosso processo de UX e identificaram pontos positivos e oportunidades de melhoria.

As equipes já envolviam usuários no início do processo, analisavam o contexto das demandas de forma sistemática, realizavam práticas de ideação cooperativa e coletavam feedback sobre as releases dos produtos. Por outro lado, foi verificada a necessidade de consolidar algumas práticas que ainda não eram realizadas em todas as equipes, promover capacitação dos novos bridgers, melhorar a comunicação das atividades de discovery e aumentar a integração das equipes ágeis no processo.

Para a Thaisa, bridger Product Owner, “Os bridgers perceberam que desenvolver o nosso próprio modelo de processo de UX nos ajudaria a atacar várias dessas oportunidades de melhoria de uma vez!”

A mínima padronização de processos leva a melhorias na organização do trabalho, agilidade e facilidade, compreensão mais ampla do projeto, imersão e foco nos resultados. Por isso, o b_thinking serve como um mapa, que pode guiar as nossas equipes durante o desenvolvimento de uma solução. Mas o objetivo é orientar e não fornecer uma rota fixa, engessando o trabalho! Por isso, cada equipe tem flexibilidade para definir as etapas e métodos que precisa utilizar.

Com os processos, métodos e ferramentas descritos detalhadamente de forma clara e acessível, ficaria muito mais fácil:

  • Orientar a construção dos produtos bridgers
  • Realizar o onboarding de novos bridgers sobre o processo de trabalho
  • Deixar o processo de criação mais claro para toda a equipe
  • Comunicar as atividades entre a equipe
  • Proporcionar maior troca de conhecimentos
  • Construir uma base de conhecimento comum entre os bridgers

Tudo isso leva ao amadurecimento da organização em relação ao processo de construção de produtos.

Hoje em dia

Segundo a Thaisa, “O b_thinking continua crescendo, pois a medida em que vamos descobrindo e aprendendo novos métodos e ferramentas, vamos adicionando ao nosso modelo”.

O b_thinking tem auxiliado diversas equipes do Bridge a construírem produtos ainda melhores!

Por isso, como próximo passo, os bridges estão preparando um material completo sobre o b_thinking para ser disponibilizado para a comunidade. Assim, outras equipes poderão utilizar e aproveitar o conhecimento do Bridge em seus projetos!

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